domingo

Fora de ti, dentro do outro.

Olá! Tudo bem?

A autoconfiança é adquirida no momento em que nos conhecemos; nos conhecemos no momento em que exploramos nossos limites e nossas fraquezas; exploramos nossos limites e fraquezas no momento em que conhecemos o próximo. Portanto, conhecer-nos é possível somente quando reconhecemos nós mesmos no próximo. Porém há uma grande diferença entre reconhecer-nos no próximo e reconhecer-nos no que recebemos do próximo.

Reconhecer-nos no próximo significa identificar nossos limites aflitivos ou revigorantes - nesta última me refiro as superações - noutro alguém por sê-lo ser humano, não por que nos compreende. Quero dizer que lidar com aflições e superações é possível no momento que a reconhecemos em outra pessoal como parte natural da vida, impessoal, e não excepcional; da mesma forma que padecemos e nos reerguemos, a humanidade já faz isso desde seu surgimento. E que ao contrário disso, levar em consideração o que nos dizem a cerca desses acontecimentos, não é eficaz e garantia de compreensão, pois essa concepção não será formada por conta própria, mas sim pelo reconhecimento de outrem.

A autoconfiança então, acontece no momento em que nos conhecemos, e por isso vemos nós mesmos no próximo. Quando somos capazes de, mesmo aflitos, reconhecermos uma aflição de outro, aí sim sabemos quem somos.


Texto 00.2 - Divagações


"Mascare-se, proteja-se, afaste-se subjetivamente de todo O mal, o SEU mal. Ser visto ou esquecido? Lembrado ou apagado? Solidão ou devoção? O que lhe faz bem? Julgamento ou distanciamento? Constranger-se ou compreender-se? Altos olhares ou a autoanálise? Preconceito ou ter respeito? Olhar para dentro? Olhar para fora? Refletir? Interagir? O que lhe faz bem? Mascare-se, proteja-se, entenda-se por dentro tanto quanto te julgam por fora."

* Momento de introspecção e falta de autoconhecimento.

Muito obrigado por dispor desse tempo conosco!

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